Passos Coelho avisou que salários e pensões não voltam a níveis de 2011

O primeiro-ministro garantiu hoje, no debate quinzenal no Parlamento, que os cortes salariais impostos em 2014 na função pública são temporários, mas avisou que Portugal não vai poder voltar às remunerações anteriores à crise económico-financeira.

“Há medidas que são temporárias e nós temo-las assumido como temporárias. Dou-lhe um exemplo claro: os cortes salariais que foram na função pública ainda para este ano (2014) são temporários. Se é verdade que não podemos regressar ao passado, à mesma bitola salarial, também não podemos manter, ‘ad aeternum’, este nível de desvio e de distorção do leque salarial da administração pública porque isso põe em causa o seu futuro”, afirmou Passos Coelho, em resposta ao líder comunista, Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral do PCP tinha questionado o líder do executivo da maioria PSD-CDS-PP sobre quais são as medidas que o Governo tem para apresentar, designadamente “os anunciados cortes adicionais previstos de dois mil milhões de euros”.

Já anteriormente a responder ao deputado e secretário-geral do PS, António José Seguro, que o desafiou a dizer “quais são os cortes que quer passar de provisórios a definitivos”, Passos assumiu que “não podemos regressar ao nível salarial de 2011, não podemos regressar ao nível remuneratório das pensões de 2011”.

 

c/Lusa

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