Paulo Portas em campanha “madrugadora” em Ponta Delgada

O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, deve ter feito esta quarta-feira em Ponta Delgada uma das visitas mais rápidas da pré-campanha a um mercado, onde entrou e saiu em cinco minutos porque o local estava praticamente deserto.

Já no percurso desde as Portas da Cidade até ao Mercado da Graça, o líder popular tinha percorrido ruas com muito poucas pessoas e lojas ainda fechadas, uma vez que teve que fazer campanha muito cedo para poder apanhar o avião para Lisboa a meio da manhã.

 

 

“Somos os mais madrugadores”, afirmou Portas à Lusa, entre cumprimentos a duas das poucas pessoas que circulavam nas ruas do centro de Ponta Delgada a uma hora tão matutina.

 

 

Durante cerca de uma hora, Paulo Portas deu duas voltas pelo centro da cidade, cumprimentando praticamente todas as pessoas por quem passou, incluindo o agente da PSP de serviço à porta do Banco de Portugal.

 

 

Entrou em cafés e nas poucas lojas abertas e nem sequer deixou escapar quem estava parado dentro dos carros à espera que o semáforo ficasse verde, todos tiveram direito a um cumprimento de mão, um beijo ou mesmo um abraço.

 

 

Ninguém fugiu ao cumprimento, alguns até se lhe dirigiram para o cumprimentar, mas muitos ficaram notoriamente surpreendidos por o verem nas ruas de Ponta Delgada.

 

 

“Isto foi uma campanha madrugadora, para gente trabalhadora”, afirmou Paulo Portas no final desta acção de campanha, frisando que pretendeu “dar um sinal muito claro de que este é o partido que defende quem quer trabalhar”.

 

 

“Este não é o partido que financia os que não querem trabalhar, mas querem viver à custa do contribuinte”, frisou, considerando “muito injusta a forma como são tratados em Portugal os que trabalham, em relação aos que não querem trabalhar”.

 

 

“Uma família que ganhe 1.600 euros por mês, paga impostos, contribuições, escola, transportes, mas um sujeito no rendimento mínimo recebe do Estado, não trabalha, não paga impostos, nem contribuições, tem transportes gratuitos e, se calhar, renda de graça”, salientou.

 

 

Para Paulo Portas, “isto é muito injusto para quem trabalha, porque está a financiar quem não quer trabalhar”, assumindo o “compromisso sério” de continuar a denunciar esta situação.

 

 

 

 

 

Lusa

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