“Há que ter moderação, porque a resolução dos problemas do arquipélago num contexto complexo como o atual exige realismo”, advertiu Aníbal Pires.
Em declarações à agência Lusa, depois de uma visita à ilha Graciosa para preparação das eleições para o Parlamento açoriano, o dirigente comunista insistiu na atribuição de responsabilidades quer ao PS, partido de Governo no arquipélago há 16 anos, quer ao PSD, enquanto principal força da oposição, este porque “não apresentou alternativas”.
Aníbal Pires garantiu que os candidatos da CDU às eleições regionais assumirão uma postura de “seriedade, comprometendo-se apenas com o que possa vir a ser cumprido”.
No caso concreto da Graciosa, sublinhou a importância de se apostar na “produção local para consumo local” como estratégia de impulso à economia.
“Só pelo crescimento económico se poderá garantir a fixação de jovens na Graciosa e combater o processo de despovoamento da ilha”, alegou.
Aníbal Pires admitiu também a necessidade de criação de “incentivos à natalidade”, realçando a urgência de se promover a Graciosa “como parte integrante da oferta turística dos Açores”.
Lusa