PCP considera “infelizes” declarações de César de apoio ao acordo de concertação social

O coordenador regional do PCP/Açores, Aníbal Pires, considerou hoje “infelizes” as declarações do presidente do Governo Regional, Carlos César, de apoio ao acordo de concertação social recentemente assinado entre o executivo português, a UGT e as centrais patronais.

“As declarações do presidente do Governo Regional são infelizes”, afirmou Aníbal Pires, acrescentando que elas revelam um apoio do PS/Açores às “opções neoliberais do capitalismo selvagem” que está a penalizar os trabalhadores tanto nos Açores como no resto do país. O líder regional comunista, que falava numa conferência de imprensa na Horta, Faial, criticou também a UGT, acusando esta central sindical de “traição” aos trabalhadores. Para Aníbal Pires, a luta por melhores condições de trabalho passa agora pela mobilização dos trabalhadores para ações de luta, mas também pela “indignação” e “revolta”. “A resignação que ainda hoje se verifica rapidamente se transformará, certamente, num grande movimento de indignação e de revolta, que porá fim a este caminho ruinoso que Portugal está a seguir”, frisou. Nesta conferência de imprensa, Aníbal Pires reafirmou que comunistas açorianos querem ver esclarecidas as dúvidas sobre o destino das verbas provenientes dos cortes nos subsídios de férias e de Natal. “O PCP/Açores defende que estas verbas não só devem permanecer nos Açores, como devem ser devolvidas, o mais diretamente possível, às famílias açorianas, e exige que os contactos e negociações entre os governos regional e central sejam públicos e conhecidos de todos”, afirmou. A posição do PCP/Açores, que vai levar este assunto ao parlamento regional, surge depois de Carlos César ter afirmado que “nunca houve dúvidas” quanto a esta situação, assegurando que estas verbas vão permanecer na região.

 

Lusa

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