PCP diz que declarações de Bruxelas sobre subsídios são “inaceitáveis” e que objetivo é alargar cortes ao privado

O PCP diz que as declarações de hoje de um responsável europeu sobre os cortes salariais em Portugal são “inaceitáveis” e “abrem portas” a que também no setor privado deixe de haver subsídio de férias e Natal.

“Tal como o PCP vinha alertando, esta política de derrube e atentado ao rendimento dos portugueses e de ataque aos seus direitos não conhece limites e, tal como também dissemos na altura, muitas vezes, são anunciadas temporárias medidas que visam no essencial vir a tornar-se permanentes. Esperemos que este não seja o caso, mas de qualquer forma são declarações absolutamente inaceitáveis, que denunciam uma tentativa de abrir portas à permanência da supressão dos subsídios de Natal e férias dos portugueses, abrindo também as portas ao alargamento da aplicação desta medida ao setor privado”, afirmou o deputado comunista Miguel Tiago, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Para o PCP, o eventual corte de subsídios no setor privado “é mais uma das medidas que denuncia bem o verdadeiro caráter deste pacto de agressão sobre os portugueses, este pacto das ‘troikas’ que visa no essencial castigar os do costume”.

 

Lusa

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