
Segundo os dados do SREA, a duplicação do volume de pesca descarregada deveu-se a um crescimento inédito de capturas de espécies pelágicas (atuns), que triplicaram relativamente a 2009, passando de 5,3 mil toneladas para 15,4 mil.
Em termos de rendimentos, verificou-se uma subida de receitas na venda de pelágicos (espécies que vivem em oceano aberto, longe da costa) de 8,8 milhões de euros para 19,7 milhões.
No que se refere às capturas de espécies demersais (que vivem em águas profundas), registou-se no ano passado uma evolução contrária, com quebras no volume de pesca descarregada e nos rendimentos obtidos em lota.
Em 2010 foram descarregadas nos portos do arquipélago 2,9 mil toneladas de demersais (3,6 mil toneladas em 2009), que renderam em primeira venda 19,8 milhões de euros (17 milhões em 2009).