A autoridade marítima, alegando que a lei proíbe a pesca com a arte utilizada em águas com profundidade inferior a 80 metros, decidiu apreender o pescado de sete embarcações consideradas em infracção, encaminhando o pescado apreendido para venda em lota.
Luís Carlos Brum, dirigente do Sindicato Livre dos Pescadores, contestou a legalidade da intervenção da autoridade marítima, considerando que se tratou de uma “autêntica acção de guerra”.
“Os pescadores foram esperados pela Polícia Marítima e pelas autoridades como se fossem terroristas, sendo pessoas pacíficas que estavam a trabalhar”, afirmou o dirigente sindical, garantindo o recurso a outras entidades se a Inspecção Regional das Pescas não considerar a exigência dos pescadores.
A iniciativa de hoje segue-se a um protesto semelhante desenvolvido a 23 de Março pelos armadores das embarcações a quem a autoridade marítima aplicou multas de valor superior ao rendimento do pescado apreendido, segundo indicou Luís Carlos Brum.