Pilotos da SATA entregam pré-aviso de greve

sataOs pilotos da SATA apresentaram um pré-aviso de greve para os dias 28, 04 de Abril e 13 de Junho, as mesmas datas das paralisações previstas pelos pilotos da PGA – Portugália Airlines, anunciou hoje o sindicato dos pilotos.

Em comunicado, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) refere que o pré-aviso de greve foi apresentado devido ao “impasse no processo negocial sobre a solução complementar empresarial das pensões de reforma dos pilotos ao serviço da SATA”, prevista no memorando celebrado em Dezembro de 2007 entre o sindicato e o Governo.

 

Em discussão está a criação de um fundo de pensões e de seguros internos, tendo em conta a extensão da vida activa dos pilotos além dos 60 anos.

 

Referindo que o grupo SATA – SATA Açores e a SATA Internacional – “continua indisponível para assumir as suas responsabilidades nesta matéria”, o SPAC considera que “a actual conjuntura económica não pode servir de pretexto” para a companhia aérea “declinar responsabilidades”.

 

A este propósito, os pilotos citam dados da Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) para afirmar que “a prospectiva redução das vendas de bilhetes representa apenas um terço do declínio do custo do combustível, traduzindo-se numa previsível melhoria futura da conta de exploração das empresas que permite acomodar, sustentadamente, o pequeno acréscimo de custos com os pilotos em causa”.

 

Contactada pela Lusa, fonte oficial da SATA, que tem 120 pilotos, confirmou a recepção do pré-aviso de greve, mas não quis fazer comentários.

 

O SPAC salienta, no mesmo comunicado, que a coincidência de datas das paralisações dos pilotos da SATA e da PGA visa coordenar esforços e prevenir a “substituição total de capacidade entre as empresas”.

 

Os pilotos da PGA entregaram segunda-feira um pré-aviso de greve para os dias 28, 04 de Abril e 13 de Junho, na sequência do “impasse a que chegaram as negociações relativas à adopção do Regulamento de Utilização dos Pilotos da companhia”.

 

Os pilotos reivindicam a adopção de um Regulamento de Utilização “responsável e seguro”, que inclua “tempos de repouso, folgas, férias e tempos máximos de trabalho que reduzam os riscos operacionais associados à fadiga acumulada”, explicou à Lusa fonte oficial do SPAC.

 

Em causa está a “adopção de regras de trabalho consistentes com as práticas normais na indústria de transporte aéreo e a respectiva segurança de voo”, acrescentou a mesma fonte.

 

 

 

in Lusa/AO Online

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