Poupar no tratamento da obesidade pode custar mais em doenças consequentes

obesidadeO presidente da Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos (ADEXO) alertou para a necessidade de manter o investimento nos tratamentos da obesidade, afirmando que, se houver poupança nesta área, esta custará mais dinheiro em doenças consequentes.
Carlos Oliveira falava a propósito do segundo Dia Europeu da Obesidade e sétimo Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade, que se assinala sábado, este ano com um alerta contra as “dietas iôiô”.

Em tempos de crise, Carlos Oliveira reconheceu que receia que as medidas de contenção económica atinjam a luta contra a obesidade, nomeadamente os tratamentos contra esta doença, que atinge 17 por cento dos portugueses.

“Ainda não nos foi dito o que vão fazer em relação ao programa de tratamento da obesidade, mas uma coisa é certa: se a obesidade não for tratada, irá ser gasto muito mais dinheiro em doenças que a obesidade provoca”, frisou Carlos Oliveira.

A ADEXO vai este ano alertar para os perigos das “dietas iôiô”, referindo-se às “dietas feitas em vésperas de época balnear para conseguir caber no fato de banho”.

“As pessoas fazem tudo para emagrecer enquanto a praia dura, mas depois esquecem-se e engordam cada vez mais de ano para ano, até que deixam de conseguir emagrecer”, explicou.

“O objectivo é quebrar o perigoso ciclo de repetidas perdas e ganho de peso corporal e os seus efeitos nefastos sobre a saúde, tanto física como mental”, afirmou.

Em Portugal, país que reconhece a obesidade como doença desde 2004, esta efeméride vai ser assinalada com várias atividades coordenadas pelos associados da  ADEXO.

Estima-se que mais de metade da população europeia tenha excesso de peso ou é obesa.

“Para além de ser visto como algo que afeta a imagem corporal e a confiança, ter excesso de peso é extremamente prejudicial para a saúde, causando grandes problemas a nível individual e público por toda a Europa”, afirma a ADEXO.

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