PPM considera que “não faz sentido” antecipar as eleições regionais

O líder nacional e regional do PPM, Paulo Estêvão, considerou “sem sentido” a eventual antecipação das eleições regionais previstas para outubro nos Açores, possibilidade que foi admitida por alguns dirigentes políticos na região.
“Não faz sentido antecipar as eleições regionais”, afirmou Paulo Estêvão numa conferência de imprensa na Horta, Faial, acrescentando que também “não faz sentido” que Vasco Cordeiro e Berta Cabral tenham de abandonar os cargos que ocupam no Governo dos Açores e na Câmara de Ponta Delgada por serem os candidatos do PS e do PSD à presidência do executivo regional.

Para o líder monárquico, cabe ao povo “julgar” em outubro o desempenho dos candidatos e condenar eventuais utilizações abusivas de dinheiros públicos.

Nesta conferência de imprensa, convocada para abordar questões relacionadas com a ilha do Corvo, por onde foi eleito deputado regional, Paulo Estêvão lamentou que o espólio relacionado com a baleação na mais pequena ilha dos Açores esteja “quase todo perdido”, apelando ao Governo para que adquira “urgentemente” os bens móveis com interesse cultural.

“O espólio relacionado com a baleação, uma atividade com tradições na ilha do Corvo, está quase todo perdido”, advertiu Paulo Estêvão, recordando que, dos muitos teares que existiam no Corvo, “apenas restam agora três”.

Segundo Paulo Estêvão, os objetos com interesse cultural e histórico do Corvo têm vindo a ser adquiridos por colecionadores particulares e por estrangeiros, em vez de serem acautelados pelo Governo Regional para serem instalados num futuro museu.

Nesse sentido, recordou que a Assembleia Legislativa dos Açores aprovou por unanimidade um projeto de resolução da sua autoria que recomendava ao executivo a aquisição “urgente” desses bens, lamentando que, passados “vários meses”, o governo não tenha sequer feito deslocar à ilha técnicos para fazer o “inventário desses bens”.

Paulo Estevão adiantou, por outro lado, que está concluída a transferência para a propriedade do Governo de um imóvel do século XVII que doou à região para ali ser instalado o futuro Museu do Corvo.

O líder regional do PPM defendeu ainda a instalação de um posto de turismo no Corvo, para apoio aos turistas que visitam a ilha, e de um centro de artesanato, com o apoio dos artesãos locais.

 

 

Lusa

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