PPM exige demissão do Secretário Regional da Saúde

assembleiaO PPM exigiu hoje no parlamento açoriano a demissão do Secretário Regional da Saúde acusando-o de negligência por “não ter atuado de imediato quando teve conhecimento da denúncia” dos enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital da Terceira, sobre os serviços prestados naquela unidade, e que segundo o que foi recentemente tornado publico “dá conta de casos considerados tão graves que, segundo referem, atentam contra a Constituição da República Portuguesa, a Lei de Bases da Saúde e as convenções dos Direitos Humanos e da Biomedicina”.

Paulo Estevão citando o Jornal Diário Insular, questionou a “inoperância do Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira” que terá descurado durante sete meses o abaixo-assinado, questionando ainda Luís Cabral sobre “quando, como e em que termos, do ponto de vista do conteúdo factual, lhe foi transmitido – ainda que de forma informal, como afirmou em sede de comissão – o teor das denúncias e acusações realizadas pelos enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital da Terceira?”

Em resposta, o Secretário Regional ressalvou que está em curso um processo de averiguações com o objetivo de perceber “se há ou não fundamento para as acusações que foram feitas pelos enfermeiros e se houve ou não, por parte da administração do HSEIT, tratamento negligente sobre esta matéria”.

“Aquilo que tenho a dizer sobre esta matéria é que tudo será apurado e tudo será tornado público da forma mais transparente possível”, disse Luís Cabral, apelando para que não sejam tiradas conclusões sobre eventuais responsabilidades de qualquer um dos intervenientes nesta matéria sem haver dados concretos.

No entanto à oposição importa, para além de apurar a veracidade das denúncias referidas, esclarecer como é que uma Administração do Hospital “ignora um documento a que tem acesso há sete meses denunciando más práticas médicas naquele serviço”, questionando o governante se “antes da denúncia pública tinha ou não tinha conhecimento das ocorrências na unidade de cuidados intensivos” exigindo o cabal esclarecimento desta situação.

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