PPM recusa que mudanças no Governo açoriano se devam a “outros agentes políticos”

Foto de Arquivo

O PPM/Açores disse hoje que a remodelação do Governo Regional resultou de uma decisão da coligação PSD/CDS-PP/PPM e de um ‘timing’ definido pelo presidente do executivo, não estando relacionada com “declarações” de “outros agentes políticos”.

“A remodelação foi decidida no âmbito da coligação e não teve nada a ver com qualquer tipo de declarações que foram feitas por outros agentes políticos. Não teve nada a ver com declarações feitas há seis meses, há sete ou há dois meses. Não tem nada a ver”, afirmou Paulo Estêvão à agência Lusa.

O deputado regional reforçou que as alterações no executivo resultaram de uma “decisão tomada pela coligação cujo ‘timing’ e natureza foi decidido pelo presidente do Governo Regional”, o social-democrata José Manuel Bolieiro.

“Esta remodelação, que foi decidida no tempo em que o senhor presidente do governo considerou mais adequado e nas áreas em que o senhor presidente considerou mais adequadas, dá resposta a um novo contexto”, advogou.

Segundo disse, o “novo contexto” resulta da “experiência” governativa da coligação PSD/CDS-PP/PPM e do “cenário muito difícil” provocado pela “crise internacional”, pelos aumentos da inflação, das “taxas de juro” e do “preço das matérias-primas”.

Paulo Estêvão considerou “evidente” a necessidade de enfrentar uma “postura centralista” do Governo da República, que “está a prejudicar os interesses dos Açores”.

“As mudanças que estão a ser operadas tornam o governo mais coeso e dão mais experiência política, experiência do ponto vista governativo, e permitem responder com mais agilidade ao novo contexto”, realçou.

O líder parlamentar do PPM/Açores não quis comentar a posição manifestada pelo Chega, que à agência Lusa defendeu a saída do secretário do Mar e Pescas, São João, indicado pelos monárquicos para o Governo Regional.

 

 

Lusa

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here