Presidente da Tertúlia Terceirense acusa órgaos de comunicação social de “falta de isenção”

O presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (TTT), Arlindo Teles, acusou hoje, em Angra do Heroísmo, nos Açores, os meios de comunicação social generalistas de “falta de isenção e imparcialidade” no tratamento noticioso das manifestações taurinas.

“Não é concebível a marginalização a que nos votam os media generalistas, quer seja por omissão, colocando-nos numa posição de autêntico ‘ghetto’ informativo, quer seja por dar à tauromaquia apenas visibilidade negativa”, afirmou Arlindo Teles na sessão de abertura do II Fórum Mundial da Cultura Taurina.

O presidente da TTT considerou que os aficionados são um “alvo fácil” porque estão “mal preparados” para defenderem a festa brava.

Para tentar inverter este quadro, a reunião que hoje começou na Terceira com a presença de duas centenas de especialistas oriundos de uma dezena de países vai estar centrada na questão da comunicação.

Arlindo Teles frisou que o “tom de guerrilha” com que os opositores das touradas criticam esta atividade é uma prova de “ignorância”, defendendo a necessidade de uma “comunicação adequada” junto do público.

“A festa [brava] foi sendo aos poucos retirada do mediatismo, de uma forma maldosamente engendrada para reduzir o seu grau de aceitação por parte da sociedade”, afirmou.

Nesse sentido, questionou se “será admissível que nestes últimos dias mereça o maior destaque uma determinada manifestação contra a realização deste fórum e não ter sido notícia o debate sobre uma petição contra a tauromaquia, que resultou numa rotunda vitória a favor da festa por parte da Assembleia da República”.

O presidente da TTT considerou ainda “absurda” a aceitação como petição na Assembleia Legislativa dos Açores dos correios eletrónicos enviados contra a realização do fórum, alegando que “a esmagadora maioria foi enviado por pessoas que nem vivem nos Açores, especialmente estrangeiros”.

Arlindo Teles salientou que as minorias também têm direitos, mas garantiu que não é esse o caso da tauromaquia no arquipélago.

“Não somos objetivamente uma minoria, pelo contrário. Desafio qualquer pessoa a identificar uma única manifestação cultural nos Açores que envolva mais pessoas que a tauromaquia”, frisou.

 

Lusa

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