Presidente do município açoriano de Velas teme que dívida inviabiliz​e obras

O novo presidente da Câmara Municipal das Velas, nos Açores, Luís Silveira, eleito pelo CDS/PP, teme que as dívidas do município, que agora vai gerir, inviabilizem a realização de obras no futuro.
O autarca açoriano, um dos cinco do país eleitos pelas listas do CDS, lembrou hoje, durante a cerimónia de tomada de posse, que a autarquia tem uma “dívida direta e indireta”, que ronda os 12 milhões de euros.
“Essa dívida, em certa medida, coloca em causa a possibilidade de realizar investimentos tão necessários e importantes, que possibilitem a criação de postos de trabalho e a sustentabilidade da nossa economia local”, sublinhou Luís Silveira.
O novo presidente de Câmara, que já foi presidente da Junta de Freguesia dos Rosais, na ilha de São Jorge, e deputado à Assembleia Legislativa dos Açores, teme, porém, que a dívida do município velense possa ainda aumentar mais, devido aos processos judiciais em que está envolvido.
Por essa razão, Luís Silveira alerta para o “momento difícil” que o concelho terá pela frente neste mandato autárquico, que, em seu entender, só poderá ser ultrapassado com “realismo”, “rigor” e “imaginação”.
O líder nacional do CDS/PP, Paulo Portas, fez questão de se deslocar aos Açores, para acompanhar a tomada de posse de Luís Silveira, que considerou ser um “momento feliz” para o partido, mas também um momento de “responsabilidade”.
“Como sabem, [Luís Silveira] herda um problema sério, chamado dívida, é por isso que eu defendo uma política de contas certas, porque as dívidas de hoje transformam-se em impostos de amanhã”, alertou Paulo Portas.
Além de Paulo Portas, na cerimónia de tomada de posse do novo presidente da Câmara das Velas, estiveram dirigentes nacionais e regionais do CDS/PP, e o líder do PPM nos Açores, Paulo Estêvão, que marcou presença como “amigo” de Luís Silveira.

 

Lusa

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