Descontaminação ambiental na ilha Terceira é um problema de todo o país – Ministro Defesa

base-lajesA deputada do PS eleita pelos Açores Lara Martinho instou o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, a levar o dossier de descontaminação ambiental na ilha Terceira, decorrente da presença continuada dos EUA na Base das Lajes, a uma reunião com o Secretário da Defesa James Mattis, em Washington, que está pré-acordada entre os dois Estados, ainda sem data marcada, para tratar de assuntos pendentes.

“Tem existido o apelo para se crie uma mensagem de união e de força em relação à defesa dos Açores, à semelhança do que aconteceu na componente laboral com bons resultados para os interesses da Região. É necessário que sejam adotadas mais medidas, para que mais rapidamente se possa resolver esta componente ambiental que consideramos ser, neste momento, o principal assunto no dossier da Base das Lajes”, disse a deputada insular, numa audição ao governante na comissão de Defesa Nacional esta manhã na Assembleia da República.

“O Governo não está adormecido”, tranquilizou o ministro, garantindo ainda que este assunto – que não é apenas um problema dos Açores, mas de todo o país – vai estar na agenda.

Azeredo Lopes revelou ainda que foi assinado novo contrato em março de 2017 e que já há acordo em relação aos trabalhos deste ano, com datas previstas de intervenção da força aérea americana nos trabalhos de descontaminação entre maio e setembro deste ano.

“Portugal mantém a necessidade de trabalhos de reabilitação para além dos que foram aprovados”, informou ainda, acrescentando que o acordo prevê a hipótese de análises adicionais.

“A contaminação ambiental decorrente da presença continuada das forças militares norte-americanas ao longo demais de 60 anos é de facto uma questão que preocupa a população terceirense, que vive receosa do impacto que esta contaminação poderá vir a ter nas suas vidas”, frisou Lara Martinho.

O Ministro da Defesa salientou ainda, que relativamente ao processo de certificação da Base das Lajes como aeroporto para uso civil, este decorre nos seus termos normais, pelo que tudo leva a crer que não será ultrapassado o prazo previsto de 2 anos.

 

 

 

Açores 24Horas / NI

talholagoa1

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