A professora universitária Emiliana Silva apresentou-se quarta-feira como candidata do CDS-PP à Câmara Municipal da Praia da Vitória, prometendo trazer as pessoas de volta para a cidade.
“Apresentamos para a Praia da Vitória um projeto que terá como prioridade principal a dinamização do tecido empresarial e comercial, o combate ao desemprego e a fixação dos jovens no centro da cidade”, frisou.
A candidata centrista considerou que a cidade tinha uma “dinâmica cultural e comercial muito maior e melhor” nas décadas de 80 e 90, salientando que a Praia da Vitória “está mais moribunda”.
Para Emiliana Silva, o concelho vive “uma crise nunca antes sentida”, com o “desaparecimento iminente do tecido empresarial e comercial” e uma “taxa de desemprego sem precedência”.
“O flagelo causado pela situação atual da base militar norte-americana vai acentuar ainda mais o desemprego e o empobrecimento do concelho”, frisou, acrescentando que o encerramento dos serviços de urgência no Centro de Saúde da Praia da Vitória, previsto na proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde, apresentada pelo executivo açoriano, também vai contribuir “para a desertificação e para o desemprego”.
A candidata do CDS-PP frisou que “as dívidas que a câmara socialista fez têm de ser pagas”, realçando que a Praia da Vitória está no “topo da tabela dos municípios mais endividados do país”.
Emiliana Silva prometeu ainda criar condições para um “maior equilíbrio da população e do ambiente” e dar “maior proximidade no apoio aos idosos”.
Por sua vez, o líder do CDS-PP nos Açores, Artur Lima, mostrou-se confiante de que o partido vai conseguir eleger um vereador para a autarquia da Praia da Vitória, alegando que a “esmagadora maioria” do PS no último mandato não trouxe desenvolvimento do concelho, nem investimento reprodutivo, mas antes uma “dívida vergonhosa”.
Artur Lima considerou que os Açores necessitam de um poder municipal “exigente e fiscalizador do poder regional”, acusando os candidatos do PS às autarquias da ilha Terceira de fingirem ser exigentes “a um mês das eleições”, para “ludibriar o povo e captar uns votos”.
Lusa