Professores de Educação Especial nos Açores queixam-se de discriminação

escola2Os professores açorianos, ao concorrerem ao concurso nacional foram colocados abaixo de todos os outros e isto porque não existe equivalência entre os concursos regional e nacional.
O facto também é que os docentes e Sindicatos já pediram a correcção desta situação, mas, até agora, nada foi feito pelos Governos regional e central.

Por exemplo, Ana Luísa, professora há mais de 20 anos com graduação em Educação Especial, vê agora a sua vida retroceder e tudo porque, ao candidatar-se às vagas nacionais, viu-se relegada para a quarta prioridade, só porque trabalha na Região Autónoma dos Açores.

A quarta prioridade significa que se encontra atrás de todos os professores com as mesmas qualificações e tal como a professora Ana Luísa, cerca de 10 docentes encontram-se na mesma situação.

O Sindicato Democrático dos Professores já pediu à secretaria regional da Educação para corrigir a discriminação entre os professores açorianos e os do Continente, permitindo o seu acesso ao concurso, na segunda prioridade, mas, até agora sem resultados.

 O sindicalista Fernando Fernandes afirma que este caso revela a falta de diálogo entre as duas direcções de Educação e, para os professores que se candidataram, já pouco há a fazer, mas o Sindicato promete não baixar os braços.

Para a segunda fase de colocação interna, para os professores de I a Z, as candidaturas terminam na próxima quinta-feira.

A secretária da Educação garante que está a acompanhar o caso e Maria Lina Mendes – o desacerto entre as regras regionais e nacionais, no que se refere à colocação dos professores de Educação Especial, mas afirmou que, no arquipélago, se avançou primeiro com a criação de quadros especiais, para estes docentes, acrescentando continuar à espera de resposta do ministério, para poder chegar a um entendimento.

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