Programas de educação parental são “contributo para a minimização de situações de desproteção social”, defende Andreia Cardoso

A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou, na ilha Terceira, que os programas de educação parental, para além de promoverem um “parentalidade positiva”, são um “forte contributo para a prevenção e minimização de situações de desproteção social”.

“O apoio socioeducativo aos pais/cuidadores através de programas de intervenção ou aconselhamento em matéria de educação parental vem responder a necessidades específicas de educação, promoção do bem-estar e do desenvolvimento integral das crianças e jovens e de uma parentalidade positiva”, salientou Andreia Cardoso.

A Secretária Regional falava sexta-feira na sessão de encerramento dos programas de educação parental ‘Mais Família/ Mais Jovem’ e ‘Anos Incríveis’, que decorreu na Praia da Vitória e contou com a participação de 44 figuras parentais.

Estes programas têm como objetivo promover um comportamento parental baseado no melhor interesse da criança, com vista à satisfação das suas principais necessidades, através da utilização de práticas educativas adequadas, abordando estratégias alternativas ao recurso da violência, proporcionando o reconhecimento e a orientação necessários para a fixação de limites ao comportamento das crianças e jovens, com vista ao seu pleno desenvolvimento.

“A educação parental é vista como uma das trajetórias da intervenção social com mais probabilidades de promover o bem-estar de cada criança, jovem e família, ou mesmo prevenir eventuais práticas potencialmente nefastas para o desenvolvimento das crianças”, disse a Secretária Regional.

Assim, acrescentou Andreia Cardoso, “estes programas surgem para proporcionar a discussão e aprendizagem de formas alternativas de comunicar e educar, que não só promovam o desenvolvimento da criança, mas que tragam aos próprios pais e cuidadores um sentimento de maior bem-estar emocional”.

Andreia Cardoso frisou que a promoção da educação parental nos Açores visa uma “intervenção o mais precoce possível”, no sentido da prevenção, bem como a “minimização de situações de desproteção social que atingem crianças e jovens e suas famílias de forma a combater a sua exclusão social”.

“Estes programas conduzem a uma efetiva melhoria das suas condições de vida e fortalecimento parental, prevenindo situações de disfuncionalidade nos diferentes ciclos da vida familiar”, afirmou a Secretária Regional.

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