Projecto “Casa Pronta” esbarra na burocracia

burocraciaA rebentar pelas costuras – é assim que se apresenta a Conservatória do Registo Predial de Ponta Delgada para quem pretende usar o programa ” Casa Pronta”.

O projecto teve início no corrente ano, com o objectivo de facilitar os processos de compra de casa, mas, se a lei diz que as escrituras devem ser feitas num prazo de 5 dias, há quem esteja a esperar quase 2 meses.

Através de formatos digitais, garante uma escritura pública de compra ou de venda de um imóvel, com um procedimento mais rápido e muito mais barato, podendo resultar em poupanças superiores a 400 euros.

Na Ilha de São Miguel, a Conservatória do Registo Predial de Ponta Delgada aderiu ao programa, desde a Primavera deste ano, mas hoje, não consegue responder às solicitações: a lei diz que a escritura tem de ser feita num prazo de 5 dias, mas, há quem espere quase 2 meses.

João Medeiros, director financeiro da imobiliária G-MAX, defende que o programa deveria estar disponível em outras Conservatórias da ilha e adianta que, o facto dos bancos fazerem reservas de escrituras por este sistema sobrecarrega a Conservatória, desnecessáriamente.

Medeiros sugere, em declarações à Antena 1 / Açores, que outras Conservatórias deveriam aderir ao programa, para descongestionar Ponta Delgada.

Entretanto, a Antena 1 / Açores soube que a Conservatória da Povoação tem feito algumas escrituras no âmbito da “Casa Pronta” e que a da Lagoa deve começar a fazê-las já no próximo mês de Dezembro

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