“Irresponsabilidade” do PS “provoca” aumento do desemprego

desempregoO líder parlamentar do PSD/Açores considerou hoje que a “irresponsabilidade” do PS, ao chumbar o pacote de medidas contra a crise apresentado pelos social-democratas, conduz ao aumento do desemprego na Região.

“A irresponsabilidade do PS ao chumbar as medidas do PSD leva a isto: dados acabados de sair mostram que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou, em Março, 24,4 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior. É esta a prova de que as medidas do governo, sendo boas, precisam de ser melhoradas”, afirmou António Marinho, na Assembleia Legislativa dos Açores, durante o debate sobre o conjunto de iniciativas contra a crise apresentado pelo PSD.

O líder da bancada social-democrata citava dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, revelados esta quinta-feira, que apontam, também, para a descida, em Março, de 75,5 por cento das ofertas de emprego, relativamente a igual período do ano passado.

António Marinho acrescentou que a maioria socialista, ao rejeitar as quatro propostas apresentadas pelo PSD/Açores, “não quis favorecer a classe média nem as empresas açorianas”.

“Essas propostas iriam ser extremamente proveitosas para as famílias e empresas neste tempo de crise que vivemos. O PS rejeitou-as”, salientou.

Recorde-se que o conjunto de propostas de combate à crise apresentado pelo PSD/Açores era constituído por quatro diplomas, cuja aplicação se destinava às famílias e empresas.

Os social-democratas apresentaram dois projectos de decreto legislativo regional: um para criar o Programa Casa Própria, de apoio à aquisição de habitação, e outro para reduzir as taxas de IRS em 30 por cento para todos os escalões de rendimentos.

O grupo parlamentar do PSD/Açores entregou, também, dois projectos de resolução que recomendavam ao governo regional a criação de planos de regularização das dívidas ao fisco e à segurança social, bem como o lançamento de obras públicas de dimensão ajustada às empresas regionais do sector da construção civil.

A maioria socialista rejeitou todas as medidas apresentadas pela bancada social-democrata.

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