PS/Açores debate Programa de Governo com “a responsabilidade acrescida de ser o partido mais votado”

Foto PS/Açores

Na abertura do debate parlamentar sobre o Programa de Governo, o maior partido da oposição, e que até ao dia 25 de outubro era governo Regional, deixou claro que vai escrutinar, de forma construtiva, a proposta apresentada pela coligação PSD/CDS/PPM, com o apoio do Chega e da Iniciativa Liberal.

“Não há tempo para passividade, experimentalismo e muito menos para vitimização, desresponsabilização ou catastrofismo”, afirmou Andreia Cardoso, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores. “Exige-se rapidez na análise dos desafios e prontidão nas soluções. As famílias e as empresas não podem esperar”, avisou a socialista, lembrando que o momento que se vive é “exigente” como, aliás, “foi ao longo dos últimos 10 meses” em que o Partido Socialista assumiu como grandes prioridades “preservar a saúde, preservar o emprego e as empresas e preservar o rendimento das famílias”, defendeu.

Andreia Cardoso exigiu que o PSD/Açores assuma a “enorme responsabilidade de não deixar degradar as condições socio económicas das famílias e relançar as empresas” e, lembrou que, como insistia o próprio PSD “há mais vida para além da COVID”.

“Em que medida este é o programa de um Governo que se diz transformista, que dedica 4 páginas e meia, 763 palavras, a detalhar medidas na área do Desporto mas que dedica apenas duas linhas, repito, duas linhas, à política regional de Saúde Mental?”, questionou a parlamentar socialista.

“De que forma este é o Programa de um Governo que se diz personalista, que afirma que as pessoas estão primeiro, mas cria mais conselhos, mais comissões, mais observatórios, mais estruturas do que o número de vezes que surgem, neste texto todo, a palavra mulher ou a palavra criança. É verdade: as estruturas ganham 10 a 3”, interrogou a socialista.

Andreia Cardoso garante que o PS vai assumir “a responsabilidade acrescida” do ter sido o Partido mais votado e questionou José Manuel Boleiro sobre “de que parte do seu programa prescindiu o PSD para acomodar o programa dos outros partidos cujo apoio é condição?”.

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