PS/Açores contribuirá para aprofundar esclarecimentos sobre incineração em São Miguel – Francisco Coelho

comissao Assuntos Parlamentares Ambiente e TrabalhoA Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho, reunida esta terça-feira, aprovou a realização de um conjunto vasto de diligências, com o objetivo de esclarecer a questão da incineração em São Miguel, depois da audição dos subscritores da petição “Contra a incineração em São Miguel”, adiantou Francisco Coelho, Presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho (CAPAT), à saída da reunião.

Em concreto, os deputados desta Comissão da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores vão “visitar e ouvir os responsáveis pela incineradora já existente na Terceira”, auscultar “algumas organizações do ambiente, técnicos ligados à saúde pública e à própria Agencia Portuguesa do Ambiente” e ouvir o representante da AMISM (Associação de Municípios de São Miguel) e a Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista apoia as iniciativas que vão contribuir para que os deputados fiquem “devidamente habilitados a tratar e a relatar este assunto” e para que ninguém possa “acusar esta Comissão de não fazer tudo para que o assunto seja cabalmente esclarecido”.

Francisco Coelho, sublinhou no entanto que apesar “do Partido Socialista concordar que o assunto, pela sua importância e complexidade, merece um conjunto largo de diligências”, é importante “compatibilizar a feitura dessas diligências, com uma normal proficiência e celeridade nos trabalhos, para que este assunto não seja artificialmente protelado no tempo”.

A petição “Contra a incineração em São Miguel”, foi apresentada na Comissão por membros do Movimento “Salvar a Ilha”, um movimento de cidadania que considera “esta opção irresponsável por violar a hierarquia da gestão de resíduos e por desrespeitar as recomendações regionais, nacionais e europeias, dando prioridade às ambições energéticas da Região, em detrimento de uma correta e sustentável gestão dos resíduos”. Lutando contra aquilo que consideram ser “uma postura absolutamente rígida”, das cinco autarquias que compõem a AMISM, os subscritores acusam a AMISM de optar “pela solução mais dispendiosa, rejeitando a implementação de estratégias e tecnologias atuais com vista à valorização eficaz e sustentável de resíduos”.

 

 

 

Açores 24Horas

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