Psd acusa: Governo “já não têm sentido de decência”

O líder parlamentar do PSD/Açores lamentou hoje que o governo socialista continue a “copiar” medidas dos social-democratas que o PS chumbou anteriormente, considerando que a maioria “já não têm sentido de decência”.

“Depois do chumbo os socialistas apresentam como sua a medida que antes mereceu voto contra. Até há uns meses, de uma forma mais contida. Nos tempos mais recentes, a cópia da medida do PSD passou a ser feita em tempo mais curto. Os socialistas perderam a vergonha. Já não têm sentido de decência”, afirmou António Marinho, em conferência de imprensa.

 

O líder da bancada social-democrata deu como exemplo a redução das percentagens de autonomia financeira necessárias para acesso das empresas ao Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional (SIDER), proposta pelo PSD/Açores em janeiro de 2009 e rejeitada então pelo PS.

“Em fevereiro de 2010, pouco mais de um ano depois, o governo regional aprovou a mesma medida, agora com a sua autoria. E, obviamente, votou a favor. Em época de desemprego galopante, adiar a medida, pelo tempo que mediou entre o chumbo socialista e a usurpação da proposta do PSD, é da mais evidente irresponsabilidade. Gerou, seguramente, assinaláveis prejuízos para as empresas açorianas”, sublinhou.

António Marinho referiu também a recente proposta dos social-democratas para criação de uma pausa formativa para os jovens que frequentam os programas ESTAGIAR, “chumbada pelo PS e, uns dias depois, anunciada pelo governo regional”.

“O governo, na mesma altura, lembrou-se da necessidade de maior fiscalização das empresas beneficiárias desses programas. Algo que constava, também, da proposta do PSD”, recordou.

 

O líder da bancada social-democrata acrescentou que “a última novidade, determinada pelo desespero inerente ao cansaço de quem governa, é a de chumbar as medidas do PSD antes de elas aparecerem”.

“À ideia da criação de um fundo de capital de risco apresentada pela presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, os socialistas anteciparam o seu voto contra, invocando o anúncio de um fundo de investimento de apoio às empresas açorianas, feito por Carlos César no recente congresso do PS. A arrogância chegou ao extremo. Passou a ser ciúme. O primeiro [fundo] nada tem a ver com o segundo”, sublinhou.

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