PSD condena linguagem “imprópria, deselegante e ofensiva” do vice-presidente do governo

O PSD/Açores condenou hoje a linguagem “imprópria, deselegante e ofensiva” utilizada pelo vice-presidente do governo regional a propósito da declarações da líder dos social-democratas sobre a remuneração compensatória.

“O governo regional tem vindo a habituar-nos a uma linguagem imprópria, deselegante e ofensiva, quando se dirige aos seus opositores, e que é, a todos os níveis, condenável. O governo regional deveria ser o primeiro a dar o bom exemplo aos açorianos no sentido de que é preciso respeitar para se ser respeitado”, afirmou, em comunicado, a comissão política regional dos social-democratas.

O PSD/Açores salientou que a reação do vice-presidente do governo às declarações de Berta Cabral sobre a remuneração compensatória “merece repúdio pelo conteúdo e, sobretudo, pela forma”.

“Só o respeito mútuo pode conduzir ao bom funcionamento das instituições e à cooperação necessária entre poderes com vista à resolução dos problemas que mais afetam as sociedades. Quem não respeita os outros não merece ser respeitado”, referiram os social-democratas.

Relativamente à remuneração compensatória, a comissão política regional do partido sublinhou que “cada um dos cidadãos já tirou as devidas ilações sobre esta medida que é tudo menos justa, uma vez que abrange apenas uma ínfima parte dos trabalhadores da administração pública”.

“É preciso não esquecer que o PSD propôs, na Assembleia Legislativa dos Açores, uma proposta que visava a redução do IRS em 30 por cento até ao quarto escalão. Essa sim uma medida justa, global e transversal, uma vez que abrangeria todos os trabalhadores dos setores público e privado”, disseram os social-democratas.

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