PSD denuncia “seis anos de atraso” do Centro de Leite e Lacticínios

O PSD/Açores denunciou esta quarta feira a passagem ”de seis anos sobre o anúncio, feito pelo presidente do governo regional, da criação de um centro do leite e lacticínios”, uma estrutura “prometida, em Abril de 2004, aquando do encerramento do XI Congresso Regional da Agricultura Açoriana, mas que nunca viu a luz do dia”, disse António Ventura.
 
O responsável social-democrata pelos assuntos da Agricultura recordou que “a criação do mencionado centro era então uma prioridade governamental para a política da produção e transformação de leite no arquipélago”, referindo que “já em Julho de 2006, e porque o referido centro continuava no papel, os deputados do PSD requereram ao governo esclarecimentos sobre aquele compromisso”, explicou.
 
Na altura, o executivo respondeu que “o centro continuava a ser uma prioridade do governo regional e que representaria um valioso instrumento para aperfeiçoamento da organização da cadeia de valor do leite Açores e para a criação e reforço da parceria entre todos os seus agentes”, citou o deputado.
 
“Estamos em Abril de 2010, ou seja passados seis anos sobre o anúncio do presidente do governo, a verdade é que ainda não existe qualquer estrutura denominada “Centro do Leite e Lacticínios”, refere Ventura, para quem “se torna a confirmar que os compromissos do governo não são sinónimo da sua acção, nem mesmo aquilo que está classificado como prioridade”.
 
Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, os social-democratas referem que “inclusivamente o centro esteve inscrito no Plano e Orçamento da região para 2006, com uma verba de um milhão de euros, mas, uma vez mais, isso não passou de uma intenção, pois a verba não foi utilizada para aquele fim e nos anos consecutivos simplesmente desapareceu”. 
 
Os parlamentares laranja querem saber “se o centro do leite e lacticínios realmente deixou de ser uma prioridade do governo regional, ou se afectivamente aquela estrutura será criada, e para quando está prevista a sua implementação”, adianta António Ventura.

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