PSD/Faial não aceita mais erros na terceira versão do projeto do Porto da Horta

Carlos Ferreira e Luís Garcia, deputados do PSD/Açores eleitos pelo Faial, querem esclarecimentos sobre a versão agora apresentada pelo Governo Regional para a segunda fase do reordenamento do porto da Horta, frisando que “não podemos aceitar que se cometam mais erros no naquela infraestrutura”, consideram.

Num processo que classificam como “atribulado e atípico”, os social democratas lembram que “esta é já a terceira versão de projeto”, e querem certezas sobre “as condições de operacionalidade e segurança do porto e o normal desenvolvimento de todas as suas valências”.

Carlos Ferreira e Luís Garcia sublinham que “já bastaram os erros cometidos aquando da construção do cais norte, cuja orientação introduziu maior agitação marítima na bacia sul, com as graves consequências que se conhecem”, recordam.

Assim, “é essencial perceber se a solução técnica agora apresentada teve em conta esses problemas. É indispensável que tudo isso esteja rigorosa e absolutamente assegurado nesta nova solução”, defendem os deputados faialenses do PSD.

Carlos Ferreira e Luís Garcia solicitaram à tutela, num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, “informações sobre que entidades locais, para além da Comissão Municipal para os Assuntos do Mar, foram consultadas sobre esta terceira versão do projeto, e que pareceres emitiram”, explicam.

Do mesmo modo, os social democratas querem conhecer os estudos realizados sobre a solução agora proposta, saber se houve ensaios em simulador de manobra com navios-tipo, e se foi tida em conta a agitação marítima causada pela orientação do cais norte na baía sul do porto.

“Que medidas foram ou vão ser tomadas para resolver ou atenuar os efeitos nefastos dessa agitação na operacionalidade do porto?”, questionam os deputados.

Carlos Ferreira e Luís Garcia lembram que o porto da Horta é, “sem dúvida alguma, uma das infraestruturas mais importantes da ilha do Faial, quer em termos históricos, quer para a sustentabilidade económica da ilha, sendo por isso mesmo crucial para a viabilização do seu futuro”, concluem.

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