PSD quer explicações sobre “falta de critérios” na distribuição de publicidade institucional

O líder parlamentar do PSD/Açores anunciou hoje que o partido vai requerer a presença do secretário regional da Presidência no parlamento para explicar a “manifesta falta de critérios” do governo na distribuição de publicidade institucional pelos órgãos de comunicação social.

“O PSD repudia a falta de critério do governo regional socialista na atribuição dos dinheiros públicos. O PSD repudia uma governação que, no período de tempo correspondente aos dados agora divulgados, atribui, por um lado, 114 euros por edição a um jornal diário com pergaminhos na comunicação social nacional e regional, e, por outro lado, 3252 euros por edição a um jornal mensal, recentemente fundado”, afirmou António Marinho, em conferência de imprensa.

O líder da bancada social-democrata, que falava sobre a recente divulgação dos gastos do governo regional em publicidade institucional, salientou que esses dados demonstram que “não existe transparência” da parte do executivo, alegando que “há sintomas de mais um comportamento inaceitável numa sociedade democrática”.

António Marinho referiu que a divulgação dos dados relativos aos gastos em publicidade institucional veio “provar aquilo que já se temia”, alegando que o governo socialista “não tem critérios transparentes quando distribui os dinheiros públicos pelos diversos órgãos de comunicação social”.

“Para este governo regional socialista, também quando distribui os dinheiros públicos pelos órgãos de comunicação social dos Açores, há filhos e enteados”, disse.

Para o presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores, a “tendência para dominar” os órgãos de comunicação social é uma “doença socialista” que está “definitivamente associada ao governo de Sócrates, como é bem conhecido, mas se estende à administração de Carlos César”.

De acordo com o líder da bancada social-democrata, “são frequentes e públicos os comportamentos inadmissíveis de responsáveis governamentais açorianos a esse nível”.

“As dúvidas existentes, e que agora se avolumaram, têm de ser esclarecidas aos açorianos. Nada nos move contra qualquer órgão de comunicação social. Apenas temos a preocupação de saber como são gastos os dinheiros públicos”, sublinhou.

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