PSD/A diz que não há margem para erros em tempo de crise

O líder parlamentar do PSD/Açores considerou esta quarta-feira que perante o actual cenário de crise “erros de políticas ou estratégia” podem condicionar o futuro do arquipélago, advertindo que “não há margem para erros neste momento”.

“A situação de crise que se vive nesse momento é forte e quaisquer erros de políticas ou de estratégias podem condicionar os próximos quatro anos”, afirmou António Soares Marinho, lembrando que serão aplicados nos próximos anos eventualmente os últimos fundos comunitários atribuidos à região.

Os deputados do PSD no parlamento açoriano iniciaram hoje com a CGTP/Açores uma ronda de contactos com todos os parceiros sociais, de natureza sindical e empresarial, para preparar o debate sobre o Orçamento Regional para 2009 e as orientações de médio prazo (2009 – 2012).

O debate parlamentar sobre o plano e orçamento tem início na próxima semana no parlamento açoriano, sedeado na cidade da Horta (ilha do Faial).

Após o encontro com a CGTP, António Soares Marinho adiantou que o partido social democrata não pretende apresentar as suas propostas “fechado dentro de um gabinete”, antes está a tentar conhecer as preocupações dos agentes económicos, famílias e pessoas em geral para compatibilizar posições.

Segundo o deputado, são contactos importantes a fazer porque em causa estão documentos que vão condicionar o futuro da região e que não podem ser desligados da situação de crise que se vive actualmente na economia açoriana.

Precariedade laboral, aumento do desemprego, falta de formação profissional de activos são preocupações comuns entre o PSD/Açores e a CGTP revelou António Soares Marinho, que pretende reunir todas as semanas, em média, com um parceiro social.

A dirigente sindical, Graça Silva, considerou a iniciativa do PSD/Açores “muito positiva” e aproveitou para partilhar algumas preocupações suscitadas por uma leitura transversal do plano e orçamento.

“Estamos a analisar o plano e orçamento, que tivemos acesso a quando da reunião de Conselho de Concertação Estratégica”, disse Graça Silva, apontando a falta de formação profissional dos jovens e activos como sendo um dos assuntos mais preocupantes.

 

 

in Lusa/AO Online

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