PSD/A e CDS-PP reagem ao anúncio do Governo de abandonar o projeto do Cais de Cruzeiros em Angra do Heroísmo

Tanto o PSD de Angra do Heroísmo como a Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Angra do Heroísmo reagiram hoje ao anúncio do Governo de abandonar o projeto do Cais de Cruzeiros em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

O PSD/A, perante esta tomada de posição, exige explicações do presidente do Governo Regional “pelo abandono de mais uma bandeira eleitoral do PS para a Ilha Terceira”, considerando que Vasco Cordeiro “deve explicações aos terceirenses pelo não cumprimento desta promessa eleitoral, quer como responsável máximo da governação regional, quer como ex-Secretário Regional da Economia, ao assumir que a mesma seria o ponto de partida para a valorização turística de Angra como destino de cruzeiros”, disse o presidente da concelhia, Luís Rendeiro.

O líder do PSD de Angra recorda que “a decisão de construir o cais de cruzeiros em Angra era definitiva. Agora a decisão de não construir também o é: nem em Angra, nem na Praia, e de novo se enganaram os terceirenses com mentiras que só serviram para encher as páginas de manifestos eleitorais”.

Por sua vez o CDS-PP acusou o Governo Regional, o PS e o actual Presidente da Câmara de Angra de “uma rude e despudorada traição aos Angrenses”.

A estrutura partidária concelhia presidida por Maria Graça da Silveira afirma que, “sete anos depois, o Partido Socialista que se serviu da promessa do Cais de Cruzeiros para ganhar eleições, e ganhou-as, atraiçoa vergonhosamente os Angrenses dizendo que afinal a promessa já não é para cumprir”, aponta ainda que “o PS ganhou quatro eleições no Concelho de Angra à custa da ilusão que criou nos Angrenses” .

A Concelhia popular Angrense diz ser “inadmissível esta forma de fazer política”, e lamenta que “os Angrenses se tenham deixado enganar tantas vezes pelo mesmo Partido Socialista”.

A construção de um cais de cruzeiros em Angra do Heroísmo, no Porto das Pipas, foi um compromisso eleitoral do PS nas eleições regionais de 2008, tendo ontem Vítor Fraga anunciado que o projeto foi abandonado, dando como explicação “que a conjuntura se alterou”. “A grande prioridade do Governo dos Açores em termos de recursos financeiros está em fomentar a competitividade das empresas e em ajudar as famílias”, justificou.

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