PSD/Açores pede responsabilidades ao Governo sobre as descarga de efluentes na Praia da Vitória

O PSD/Açores pediu hoje responsabilidades ao Governo Regional sobre as descargas de efluentes não tratados na baía de Santa Catarina, na Praia da Vitória, uma situação “registada e denunciada desde 2007, que se repetiu na passada semana, e que não pode continuar a merecer o silêncio da Secretaria Regional competente e da tutela”, avançou o deputado Luís Rendeiro.

 

“Está na hora do Secretário Regional da Agricultura e Ambiente dar a cara e explicar o que se passa. Tratam-se de efluentes oriundos do Parque Industrial da Praia da Vitória, nomeadamente do Matadouro do IAMA, tutelado pelo Governo Regional, e que é a unidade industrial sobre a qual recaem as principais suspeitas destas descargas ilegais”, reclamou, numa visita que os parlamentares social democratas eleitos pela Terceira fizeram ao local.

 

“Aliás, é também a Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente que tutela a Inspecção Regional de Ambiente, que já deveria ter sido capaz de identificar a origem da poluição em Santa Catarina. E que tem sido cúmplice, por inacção, nos sucessivos atentados ambientais verificados num local onde se praticam várias atividades náuticas, como o surf, o bodyboard, o windsurf ou a pesca submarina”, frisou Luís Rendeiro.

 

Os deputados do PSD/Açores consideram que “chegou o momento de sabermos se são ou não verdadeiras as denúncias que vamos recebendo, e que a Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente conhece, de que a ETAR do matadouro está mal concebida, que tem dimensão e capacidade insuficientes para lidar com os efluentes daquela unidade, bem como do matadouro de aves que para lá escoa os seus efluentes”, afirmou o social democrata.

 

Luís Rendeiro sublinha que as evidências, recentemente registadas em vídeo e divulgadas através das redes sociais, “já não permitem que a tutela continue a fazer de contas que este grave problema não existe ou que é fruto do acaso”.

 

“Há aqui eventuais responsabilidades criminais que devem ser apuradas, bem como incontornáveis responsabilidades políticas que têm de ser assumidas. A bem da saúde pública e da qualidade ambiental que todos devemos defender”, referiu o deputado.

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