“Vale a pena viver na cidade e no seu centro histórico”, afirmou José Manuel Bolieiro, na apresentação do projeto de ‘Biomonitorização Humana da Qualidade do Ar’, que se prolonga por dois anos e de que já se conhecem os dados referentes a observações realizadas na primavera e no verão.
José Manuel Bolieiro salientou que os indicadores apurados neste estudo, que frisou ser “isento”, são “estimulantes para o planeamento e desenvolvimento urbanístico”.
Quando forem conhecidas as conclusões finais deste estudo, desenvolvido por uma empresa privada em parceria com a Universidade dos Açores , caberá ao município “preservar o que está bem e identificar o que está mal” para corrigir.
Para o presidente da Câmara de Ponta Delgada, esta iniciativa terá consequências ao nível da construção e do ordenamento do trânsito.
O estudo, além da componente de recolha e tratamento de dados sobre a qualidade do ar, alargada numa primeira fase a 25 pontos do centro urbano, inclui também a avaliação de eventuais impactos da poluição na população residente.
Esta avaliação, a desenvolver pela Universidade dos Açores com recurso a análises especialmente dirigidas às funções respiratórias, exige, segundo José Manuel Bolieiro, a adesão voluntária dos habitantes da cidade.
Para o autarca social-democrata importa, por isso, conseguir a “identificação da população” com um projeto que considerou ser “estratégico” para Ponta Delgada.
Lusa