“Já anunciámos no plano de investimentos que tínhamos a verba necessária, o financiamento está garantido, portanto o Centro de Oncologia agora está a tratar de tudo para começar no quarto trimestre deste ano este rastreio”, salientou.
Miguel Correia falava à margem de uma reunião com o presidente do Centro de Oncologia, Raul Rego, que adiantou que a experiência piloto do rastreio vai arrancar em novembro, nas ilhas Terceira e S. Miguel, com uma população alvo de cerca de 3.000 pessoas.
A iniciativa, preparada há mais de um ano, implica a colaboração de todo o Serviço Regional de Saúde, com a coordenação do Centro de Oncologia, e destina-se a homens e mulheres com idades entre os 50 e os 70 anos.
Raul Rego adiantou que “o exame de referência inicialmente era o exame endoscópico, mas por razões de exequibilidade e de custos a opção vai ser a pesquisa de sangue oculto nas fezes”, acrescentando que é “bastante mais barato e com níveis de eficiência mundialmente reconhecidos”.
Desde janeiro de 2009 que o Centro de Oncologia dos Açores desenvolve um rastreio ao cancro da mama, no âmbito do qual já foram realizadas 36 mil mamografias e a deteção de 73 casos de cancro, numa fase inicial.
O presidente do Centro de Oncologia revelou que a taxa de participação na segunda volta do rastreio do cancro da mama é de 62 por cento, salientando que apesar de não igualar estes números a participação no rastreio do colo do útero tem tido “melhorias substanciais nos últimos meses”.
Lusa