Recolha seletiva de resíduos orgânicos será uma realidade nos Açores em 2020

Os Açores terão em 2020, contentores para recolha seletiva de resíduos orgânicos, no âmbito de um projeto piloto que está a ser desenvolvido pelo Executivo, anunciou hoje, na Horta, a Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, “apoiando os municípios que pretendam iniciar-se nesta recolha”.

Marta Guerreiro adiantou que, “ainda este ano, concluiremos um processo de aquisição de 750 contentores de 800 litros destinados à deposição de resíduos urbanos biodegradáveis”, que deverão ser colocados junto dos ecopontos das recolhas seletivas, estando também previstas campanhas de sensibilização junto das populações sobre esta matéria.

O projeto será financiado pelo FEDER, no âmbito do PO Açores 2020, tendo sido submetido junto da Comissão Europeia um projeto LIFE – o Better COMPOST – que, “sendo aprovado, nos permitirá, a partir de setembro de 2020, alargar o âmbito de atuação, uma vez que o projeto prevê um investimento de dois milhões de euros”.

“Pretendemos perceber em que ponto está a reflexão dos municípios relativamente à recolha seletiva de resíduos orgânicos e lançar o desafio para que adiram, já em 2020, ao projeto piloto que hoje apresentamos”, frisou Marta Guerreiro, dando nota de que as recentes alterações à Diretiva de Resíduos vieram impor a obrigação de recolha seletiva de resíduos orgânicos até 2023.

A Secretária Regional, que falava no âmbito de uma reunião com os Municípios da Região sobre resíduos e perímetros de proteção às captações de água de abastecimento público para consumo, reforçou a importância do cumprimento “das normas e dos critérios para a delimitação de perímetros de proteção de captações de águas superficiais e subterrâneas destinadas ao abastecimento público para consumo humano na Região”, destacando as competências destas entidades em “captar, vedar e sinalizar a área afeta à zona de proteção imediata e mantê-la limpa”.

Marta Guerreiro considerou ainda que estas reuniões de trabalho são fundamentais para um trabalho de parceria, em que o Executivo regional possa acompanhar e prestar apoio técnico na execução destas medidas pelo Poder Local.

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