Reforço do PRORURAL no próximo quadro de apoio é de “extrema importância”

joao ponte PRORURALO Secretário Regional da Agricultura e Florestas anunciou hoje que serão aprovados, ainda esta semana, mais 89 projetos de investimento relativos à modernização de explorações agrícolas, no âmbito do PRORURAL+, um programa que afirmou ser fundamental que continue devido aos seus múltiplos impactos nos Açores.

João Ponte, que falava, na Horta, na abertura da reunião do Comité de Acompanhamento do PRORURAL+, adiantou que os projetos de investimentos que serão aprovados representam um investimento global de 7,6 milhões de euros e cinco milhões de euros de despesa pública.

O titular da pasta da Agricultura acrescentou que, ao nível da medida referente à instalação de jovens agricultores, serão também aprovados 21 projetos, com um total de prémio de cerca de 900 mil euros.

“É fundamental para os Açores a continuidades deste programa, pois, para além do impacto económico na Região, é extremamente importante para o nosso território pelo seu contributo para a preservação do ambiente, para a diversificação da economia rural, quer seja nas atividades agrícolas ou florestais, e pelo contributo que dá para o bem-estar e desenvolvimento das comunidades rurais”, salientou João Ponte.

Na sua intervenção, onde considerou ser de “extrema importância” para a Região, no período pós 2020, que haja um reforço do financiamento do PRORURAL+, para fazer face aos desafios da agricultura e do desenvolvimento rural, afirmou que a taxa de compromisso do PRORURAL+ já é superior a 50% e a taxa de execução superior a 25%, números que considerou “bem evidentes do sucesso da execução do programa nos Açores”.

João Ponte destacou ainda a redução “visível e com resultados” dos prazos de apreciação das candidaturas, revelando que, há seis meses, havia cerca de 500 candidaturas por avaliar e hoje resta apenas “um número residual”.

“Agora, o desafio será melhorar o nosso desempenho na avaliação dos pedidos de pagamento”, frisou o Secretário Regional, reconhecendo que o atual processo de decisão é “complexo” e a legislação, por vezes, é “complexa, dispersa e de difícil compreensão”.

 

 

 

Açores 24Horas / Gacs

talholagoa1

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