
Os serviços mínimos fixados para o primeiro dia de paralisação, convocada pelo Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), incluem uma outra saída de Ponta Delgada num Bombardier Q400 (80 lugares), às 13:00, com destino ao Pico, Terceira, Graciosa, São Jorge, Terceira e Santa Maria, com regresso a S. Miguel.
Segundo dados da SATA-Air Açores, a greve vai afectar 17000 passageiros, provocando o cancelamento de 220 voos programados.
Além das viagens entre as ilhas açorianas estão em causa, também, os voos realizados em equipamentos da Sata-Air Açores entre o Funchal e Porto Santo (Madeira), da Madeira para as Canárias e as ligações das ilhas para Faro.
O vice-presidente do SNPVAC, Henrique Martins, explicou que a paralisação visa obrigar a transportadora a cumprir o que está previsto no acordo de empresa em matéria de evolução na carreira profissional dos tripulantes de cabine.
Embora alegando tratar-se de “situações temporárias”, a Sata-Air Açores “tem vindo a substituir chefes de cabine por assistentes/comissários de bordo, em vez de criar novos postos de chefia”, referiu o dirigente sindical.
José Gamboa, porta-voz da companhia, reafirmou “não haver qualquer violação do acordo de empresa”, adiantando que a transportadora se disponibilizou em sede de negociações para estabelecer regras definidoras da substituição temporária de chefes de cabine.