Sata recebe 10% do orçamento da região em 2010, 50 milhões de euros

sataAs reacções dos vários parceiros sociais e económicos que ontem analisaram a proposta de plano e orçamento do Governo Regional para o próximo ano são de cautela.

No final de uma reunião do Conselho Regional de Concertação Estratégica, onde foi apresentou o plano de  investimentos para 2010 aos parceiros sociais, estes mostraram-se prudentes.

Carlos César falou de um plano de contenção, mas Mário Fortuna, presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, criticou os 50 milhões de euros que vão ser investidos na SATA:

Mário Fortuna, da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores, admitiu  aos jornalistas que o documento apresentado pelo governo “é um plano de  contenção, num período difícil“, frisando a existência de “uma quebra nos  sistemas de incentivos“. 
 
Numa primeira apreciação ao documento, salientou que o investimento  de 50 milhões de euros para a renovação da frota da SATA, apoiando a aquisição dos Dash “não tem impacto  nas empresas da Região. Precisamos ainda de conhecer o orçamento global mas, se houve uma  retracção na despesa global, as notícias não são boas“.
Opinião diferente tem o presidente do Governo Regional.

O presidente do Governo Regional dos  Açores, Carlos César, afirmou que o plano de investimentos para 2010  será marcado pela “estabilidade das condições financeiras e do investimento  público“, esperando uma boa aceitação pelos parceiros sociais. 

 
“Apesar da quebra registada nas receitas fiscais, o plano público de  investimentos regista apenas uma redução de um por cento“, revelou Carlos  César, frisando que o documento é “cada vez  mais um instrumento de estabilidade“. 
 
 
Nesse sentido, salientou que o plano pretende “criar condições para  prosseguir com a política de contenção dos danos provocados pela crise internacional  nos Açores” mas também “dar sinais de recuperação“.
Mais satisfeito podem ficar os agricultores que recebem um aumento de 12%, o que Jorge Rita, da Federação Agricola, considerou uma mais valia salientando que “qualquer plano sabe sempre a pouco. Esperemos é que a execução desse investimento previsto seja de acordo  com essa previsão“.
Quem também quer perceber se as propostas são possiveis de executar, é o representante das pescas. Liberato Fernandes declarou-se satisfeito, mas cauteloso, considerando que o documento é grande e deve ser bem estudado.
Também comedida é a reacção da Graça Silva da CGTP, a representante dos trabalhadores, quer analisar o documento
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