Sata rejeita críticas do PCP sobre frota e assegura gestão com “minimizaç​ão dos custos”

A transportadora aérea Sata rejeitou as críticas do PCP/Açores sobre alegadas decisões que terão representado “custos acrescidos” e afirmou que a gestão dos contratos de ‘leasing’ tem assegurado “as melhores condições do mercado” e a “minimização dos custos”.
Na quarta-feira o deputado do PCP/Açores no parlamento regional, Aníbal Pires, questionou o governo açoriano sobre decisões de gestão da frota, sublinhando num requerimento enviado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, que “chegaram ao conhecimento da representação parlamentar do PCP várias situações e atos de gestão que objetivamente terão lesado os interesses da empresa e que devem ser devida e cabalmente esclarecidos”.
Num comunicado enviado à Lusa, a companhia “rejeita em absoluto as insinuações do deputado Aníbal Pires sobre alegadas “situações e atos de gestão que objetivamente terão lesado os interesses da empresa”, sobretudo “quando esta acusação é sustentada por exemplos que não correspondem minimamente à verdade”.
“Não é verdade que a administração da Sata Internacional tenha voltado atrás na decisão de abater do serviço o Airbus A-310 CS-TKM pela simples razão de que, até à data, neste particular, não foi tomada qualquer decisão relativamente a esta aeronave”, sustenta o comunicado.
A companhia assegura que “a decisão a tomar pela Sata terá a maior atenção na otimização dos custos operacionais totais, tendo em conta as alternativas existentes no mercado e as necessidades do plano de exploração da Sata Internacional, num racional de sustentabilidade e competitividade económica”.
O requerimento do partido referia também que o “conselho de administração da Sata Internacional ter decidido substituir o Airbus-A320 CS-TKL, pelo qual pagava um ‘leasing’ de aproximadamente 220 mil dólares norte-americanos, por outro avião idêntico, mas pelo qual terá de pagar um ‘leasing’ mensal de 350 mil dólares, um aumento de custo superior a 1,5 milhões de dólares, sem qualquer vantagem operacional que o justifique”.
A companhia sublinha que “não é verdade”, acrescentando que, “ao contrário do que afirma o deputado Aníbal Pires, a administração da Sata Internacional, no âmbito da gestão económica e dinâmica dos ‘leases’ dos Airbus A-320 que integram a frota da companhia, foi possível substituir o A-320 CS-TKL do Lessor Macquaire Bank, com uma renda mensal de 237.625 dólares norte-americanos, por uma outra aeronave equivalente, isto é, o A-320 CS-TKP, do Lessor Aviation Capital Group, com uma renda mensal de 172.000 dólares norte-americanos”.
Por isso, indica a companhia, “a substituição das aeronaves em causa permitiu à Sata Internacional não um aumento de custos para a companhia, mas sim uma redução de 28% da renda mensal (considerando todos os custos pertinentes), que se traduz num ganho anual de 787.500 dólares norte-americanos, sendo que esta enorme mais-valia, ao longo dos cinco anos de contrato, se traduzirá num ganho de 3.937.500 dólares norte-americanos”, frisa o comunicado.
A companhia refere ainda que a gestão dos ‘leases’ efetuada pela administração da Sata Internacional “tem assegurado as melhores condições do mercado e concomitantemente a minimização dos custos operacionais da companhia”.

 

Lusa

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