Seca leva lavoura a pedir apoios públicos com urgência

seca-agricultura-lavouraA Associação Agrícola de São Miguel pede celeridade na disponibilização de apoios públicos para a compra de alimentos forrageiros para o gado por forma a atenuar os efeitos da seca na produção de erva e milho, contudo, a secretaria regional da Agricultura e Florestas pretende avaliar o impacto das alterações climáticas nas explorações com prudência de modo a que não haja discriminação na atribuição das ajudas.
Esta sexta-feira, momentos antes da cerimónia de entrega de diplomas de formação profissional em agricultura, na sede daquela associação, nas Arribanas, o dirigente associativo Jorge Rita e o governante Noé Rodrigues prestaram declarações aos jornalistas e ficou claro que ambos estão conscientes do problema causado pelo clima, todavia, haverá “timings” diferentes para a avaliação do seu impacto nas explorações e eventual concessão de apoios extraordinários aos proprietários.

A Associação Agrícola diz ter o levantamento terminado e que “precisa urgentemente” de um sinal positivo da secretaria regional para importar alimentos para o gado, “porque se vive uma situação dramática”.

Já o governante Noé Rodrigues afirma que o levantamento de um conjunto de situações circunscritas aos Ginetes, Feteiras, Candelária e  Várzea está a ser feito pelos serviços oficiais e que haverá que analisar o problema com cuidado  de modo a que não haja produtores prejudicados.

E isto porque houve produtores que realizaram mais do que uma sementeira – que a seca destruíu – e outros que se quedaram por uma.

Por sua vez o dirigente associativo Jorge Rita diz perceber as cautelas do governante, mas, adverte, “injustiças haverá sempre” e  o que não poderá acontecer “é que devido a um número residual de situações anómalas dezenas de produtores da ilha venham a ser prejudicados”.

in AO
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