Sindicato defende reforço da Inspecção Regional da Educação

O Sindicato Nacional de Inspectores da Educação pediu hoje ao Governo dos Açores um reforço da actividade da Inspecção Regional de Educação nas escolas do arquipélago, considerando que uma dezena de inspectores é pouco para 40 unidades educativas.
“Tratando-se de um território descontínuo, com nove ilhas, há problemas complicados de organização e gestão e, por isso, o número de inspectores deveria ser reforçado”, afirmou José Calçada, presidente do sindicato, em declarações aos jornalistas em Angra do Heroísmo, na Terceira.

O dirigente sindical, que falava no final de uma reunião com a secretária regional da Educação, Cláudia Cardoso, admitiu que a concretização deste reforço “não é fácil” na actual situação económica do país, mas defendeu que “é um objectivo que se deve ter em vista”.

Para José Calçada, uma dezena de inspectores é insuficiente para as 40 unidades educativas espalhadas pelas nove ilhas dos Açores, defendendo que “a presença de um inspector numa escola deve ser tão natural como a dos professores ou de outros funcionários”.

O presidente do Sindicato Nacional de Inspectores de Educação defendeu que o trabalho da inspecção deve “assumir outra natureza e dedicar-se a uma avaliação sistemática das escolas”, apontando a necessidade de “maximizar o trabalho de equipa para que seja dado um apoio mais sistemático”.

Na primeira reunião que manteve com o executivo regional, José Calçada salientou que o sindicato pretendeu “expressar o que pensa do papel que a Inspecção Regional da Educação deve desempenhar para a melhoria das escolas”.

Por seu lado, Cláudia Cardoso admitiu que não pode reforçar o número de inspectores “devido às restrições actuais”, mas defendeu que “é possível fazer mais com o que se tem”.

Cláudia Cardoso frisou que está prevista para o próximo ano “uma consolidação da intervenção da inspecção nas escolas ao nível da sua avaliação”, salientando ser “importante a sistematicidade deste acompanhamento”.

“Quando é feita uma intervenção, deve ter uma continuidade óbvia, uma monitorização, a avaliação não deve ser estanque”, afirmou.

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