Soluções europeias tem que conduzir a mais tempo e menos sofrimento nos ajustamentos” defendeu Luís Paulo Alves

Luís Paulo Alves intervindo hoje na sessão plenária do Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo, sobre o tema da crise económica europeia, considerou “absolutamente inadiável uma solução comum, encontrada já, para o risco das dívidas soberanas europeias, que afaste a pressão dos mercados e a especulação e confira tempo para o ajustamento que é essencial realizar”, enfatizando para os casos dos países intervencionados, como Portugal, que “sem isso o que teremos no fim, serão países que continuarão sem meios para pagar aos credores, economias destruídas e muito, muito sofrimento”. A situação actual da Europa é bastante preocupante e neste sentido espera-se que a UE encontre decisões sensatas para este problema de “grande dimensão europeia”, considerando que “a insuficiência das soluções apontadas e o seu atraso não têm produzido qualquer eficácia na rápida degradação da situação”. Luís Paulo Alves declarou ainda que “a procura de soluções dirigidas para os Estados em detrimento de soluções verdadeiramente europeias, permitiu que os mercados continuassem a especular sobre as dívidas soberanas, impôs prazos e ritmos absolutamente impossíveis, que alguns Estados estão a procurar alcançar com medidas de uma brutalidade antes inimaginável, aplicadas sobre pessoas, empresas e o sector público”, referindo-se às medidas que estão a ser aplicadas em Portugal. O deputado lembrando que “as soluções europeias têm que conduzir a mais tempo e menos sofrimento nos ajustamentos”, referiu que “estas soluções – desde sempre defendidas pelo Grupo Socialista – passam pela criação de “Euro Bounds”, que têm tido a oposição da maioria dos países conservadores da Europa, incluindo inexplicavelmente Portugal”, mas que contam já com o apoio de todos os Grupos Políticos no PE e da Comissão Europeia, e que no final “vieram a dar-nos razão”. Segundo Luís Paulo Alves “com os “Títulos Europeus” teremos uma verdadeira solução Europeia com uma efectiva solidariedade financeira. Sem eles a situação pode vir a tornar-se catastrófica para a União Europeia.”

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