Sorte de varas chumbada no Parlamento

praca-tourosO Parlamento acabou de votar maioritariamente na generalidade contra a legalização da sorte de varas (corridas de touros picadas)  na Região. 28 deputados votaram contra, 26 a favor e dois abstiveram-se.

 

Antes da votação, o deputado Paulo Estêvão pediu um intervalo, o terceiro do debate, justificando a nova interrupção com a ausência do deputado do Corvo Guilherme Nunes, do PS, que, alegadamente, estaria a ser alvo de pressões para não votar a favor do projecto.

Uma ausência solicitada ao líder parlamentar do PS, Hélder Silva, e justificada, garante, por “motivos de força maior”.

O Presidente da Assembleia concedeu por isso o intervalo, mas fez um apelo, por esta ser a terceira interrupção neste debate.

Já no final da votação, Arlindo Teles, da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, presente desde quarta-feira no parlamento, era um homem visivelmente insatisfeito .

“Insatisfeito porque o resultado não o que realmente esperávamos Em todo o caso acho que há muitas elações para tirar do processo. Os senhores jornalistas poderão, em minha opinião deverão, investigar a forma como as coisas correram. Em primeiro lugar, é absolutamente estranho que haver líderes que anunciam liberdade de voto e depois acabam por se pronunciar com o objectivo de influenciar o sentido de voto. E isto foi claro. Depois no final, um autêntico golpe de teatro, com um deputado subscritor que subitamente desapareceu da assembleia desde ontem à tarde”, afirmou Arlindo Teles à Açores TSF.

Olímpia Granada

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