A medida visa erradicar o problema do saturnismo, que se traduz no envenenamento de aves aquáticas com chumbo, em resultado do uso de cartuchos com este metal nas zonas húmidas onde vivem aquelas aves.
Na carta aberta endereçada a Noé Rodrigues, secretário regional da Agricultura, a presidente da SPEA, Clara Ferreira, defende ainda a suspensão da casa aos patos nos Açores, o que permitira também contribuir para acabar com o uso de munições com chumbo.
“A interdição da caça aos patos permitiria resolver em grande parte os problemas relacionados com o saturnismo e aliviava a perturbação nas poucas zonas húmidas açorianas, beneficiando a conservação e o turismo de natureza”, defende a presidente da SPEA.
A criação de um sistema de monitorização das populações de codorniz e narceja, semelhante ao que existe para a galinhola, tornar públicas as estatísticas de abate anual destas espécies cinegéticas e proibir a caça junto aos trilhos pedestres e a áreas protegidas para as aves são outras medidas defendidas neste documento.