TAP reduz voos para Ponta Delgada e aumenta frequência para a ilha Terceira

A TAP vai retomar a rota Lisboa – Porto com três voos por semana a partir de 18 de maio e até ao final do mês, segundo informação disponível no ‘site’ da companhia aérea portuguesa, impactada pela pandemia de covid-19.

Nas rotas domésticas, a mesma informação indica que de Lisboa para a Madeira, de 18 a 31 de maio, a frequência passará dos atuais dois voos por semana para três.

Já as ligações de Lisboa a Ponta Delgada, nos Açores, de 18 a 31 de maio, serão reduzidas dos atuais três voos por semana para dois, ao passo que as ligações à ilha Terceira a partir da capital serão aumentadas do atual voo único por semana para dois.

Nas novidades apresentadas são ainda retomados os voos para São Paulo, no Brasil (aeroporto de Guarulhos), com dois voos semanais a partir de 18 de maio (atualmente são zero), e para o Rio de Janeiro (Galeão), com um voo semanal, também um aumento, dado que atualmente não se realizam voos.

Nas ligações à Europa, mantêm-se os dois voos semanais nas ligações da TAP de Lisboa a Londres Heathrow (Reino Unido) e Paris (França), mas continuam sem conexão a partir de Lisboa as cidades de Bruxelas (Bélgica), Genebra (Suíça), Frankfurt (Alemanha) e Amesterdão (Holanda).

Os voos para a América do Norte estão também sem retoma prevista a partir de 18 de maio, de acordo com informação no ‘site’.

Hoje, a Lusa contactou a TAP, que não quis prestar declarações e remeteu para as tabelas disponíveis no seu ‘site’.

Na sexta-feira, o Jornal de Notícias avançou que a TAP ia retomar a atividade com 71 rotas a partir do aeroporto de Lisboa e três com partida do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

Na segunda-feira, a TAP disse à Lusa que não tinha um plano para retomar a sua atividade, que foi impactada pela pandemia de covid-19, sublinhando que “há várias simulações que acomodam diversas avaliações da situação”.

Em resposta à Lusa, a transportadora portuguesa esclareceu, na altura, que “não tem plano de retoma”, acrescentando que “há várias simulações que acomodam diversas avaliações da situação”, sem avançar mais informação.

Em 22 de abril, a companhia aérea pediu garantias ao Estado para duas possíveis operações de financiamento, por parte do Haitong e do ICBC Spain, para um total de 350 milhões de euros.

Na missiva, a que a Lusa teve acesso, endereçada à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e assinada pela Comissão Executiva da transportadora, a TAP faz vários pedidos, tendo em conta a situação resultante da pandemia de covid-19.

 

Lusa

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