Tauromaquia nos Açores conjuga raíz cultural com forte componente económica, afirma Diretor Regional da Agricultura

O Diretor Regional da Agricultura afirmou que a tauromaquia nos Açores, particularmente na ilha Terceira, além da raiz cultural tem associada uma forte componente económica, através da criação de negócios, emprego e riqueza, atraindo diferentes tipos de públicos.

“Os toiros atraem pessoas de todos os quadrantes e índoles, tornando-se numa festa completamente transversal à sociedade”, referiu José Élio Ventura, acrescentando que todos os anos decorrem centenas de touradas em várias ilhas dos Açores, que constituem também um atrativo turístico.

O Diretor Regional da Agricultura falava quarta-feira na sessão de abertura do Arraial Taurino, evento que decorre nos próximos cinco dias na ilha Terceira, com conferências, concertos, gastronomia e atividades taurinas e equestres.

Para José Élio Ventura, esta iniciativa da Associação Regional de Criadores de Toiros de Tourada à Corda, da Tertúlia Tauromáquica Terceirense e da Tertúlia Tauromáquica Praiense, estimula a participação desde o mais conhecedor aficionado ao simples entusiasta.

O Diretor Regional destacou ainda a importância do lançamento de uma campanha de sensibilização sobre a tourada à corda, numa época em que muitos turistas visitam os Açores e a quem importa elucidar “sobre uma atividade de forte raiz cultural e relevante contributo económico e social”.

José Élio Ventura adiantou que nos Açores estão registados 37 ganadeiros, com cerca de 2.200 animais inscritos no Registo Zootécnico da Raça Brava dos Açores ou no Livro Genológico da Raça Brava de Lide, que estão distribuídos por seis ilhas (São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial), com particular destaque para a Terceira.

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