
Esta quarta-feira, Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, 13 moderadoras da instituição “A Nossa Âncora” estiveram no Palácio de Belém, num almoço com Maria Cavaco Silva, para falar na experiência pessoal que é perder um filho.
“Todos os dias chegam novos casos à associação”, contou à Lusa a presidente da associação, Emília Maria, mostrando-se preocupada com o aumento de casos mortais provocados por acidentes de viação e suicídios de jovens entre os 18 e os 40 anos.
A base de dados da instituição tem já três mil pessoas registadas. As moderadoras, espalhadas um pouco por todo o país, dão neste momento apoio a 500 famílias. Mas a maioria dos pais em luto continua a sofrer em silêncio, longe das organizações.
Segundo a associação, criada em 1996, por ano morrem em Portugal cerca de cinco mil crianças e jovens até aos 30 anos. Estatísticas recentes indicam que diariamente em Portugal perdem a vida 13 crianças ou jovens entre os zero e os 30 anos.