
O objectivo é “protestar” contra os cortes salariais, uma medida imposta pelo Governo que o sindicalista considera “gravosa” e que demonstra que a contratação colectiva “está bloqueada”.
Em Lisboa, os trabalhadores vão concentrar-se no Aeroporto, no cruzamento da rua B com a rua C.
Em Faro, no Porto, em Ponta Delgada e no Funchal também vão decorrer acções que, segundo o sindicalista, podem não assumir a forma de concentrações, estando já prevista a realização de plenários em algumas das cidades.
Vítor Mesquita afirma que as acções que decorrerão na quarta-feira não deverão perturbar o funcionamento dos aeroportos.
“O objectivo não é que pare alguma coisa. A vida vai decorrer normalmente nos aeroportos”, disse.
As acções são abertas a todos os trabalhadores do sector da aviação e aeroportos e estão cobertas por pré-avisos de greve que envolvem os trabalhadores das empresas ANA – Aeroportos de Portugal, ANAM – Aeroportos da Madeira, NAV – Navegação Aérea de Portugal e Lojas Francas.
Estão também abrangidos pelos pré-avisos os trabalhadores da MEGASIS (empresa de tecnologias de informação do grupo TAP), da SATA, UCS (que presta cuidados de saúde às empresas do grupo TAP), da PORTUGÁLIA, da PORTWAY, da Groundforce e da TAP.
O SITAVA tem cerca de 4.900 associados.