TREMOR fecha cartaz e em menos de um mês está a abalar a ilha

TREMORA menos de um mês da quarta edição do TREMOR, que se realiza em São Miguel, de 04 a 08 de abril, o cartaz fica definitivamente encerrado com novos acrescentos, encabeçados pelos portugueses de electrónica-fusão Gala Drop e pela multifacetada performer nova-iorquina Eartheater , que junto com os já confirmados Mão Morta, Flamingods, Norberto Lobo, Bonga e KING JOHN, entre outros, prometem abanar a ilha, aproximando culturalmente a Europa da América e apresentando ao mundo o melhor que se faz nos Açores.

À festa juntam-se Mr. Gallini com a sua pop alucinada e humor beatlesco, os rappers açorianos Fred Cabral, Swift Triigga  a revelação do hip hop micaelense Valério, com apenas 17 anos, lugar ainda para Volúpia das Cinzas de Gabriel Ferrandini, Pedro Sousa e Hernâni Faustino, uma parceria Tremor com a ZDB, uma batalha de baterias que junta Krake (Pedro Oliveira), Ferrandini e o açoriano Ricardo Reis.

O coração do TREMOR #4 é música, mas à sua programação acrescem ainda outras valências e expressões artísticas, sempre com vista a estimular a criação em território açoriano, desde logo a projeção dos filmes e documentários “Natália – a diva trágico-cómica” e “Discos na Tela” (coleção de telediscos açorianos) e ainda as exposições de trabalhos de Pauliana Valente Pimentel, numa parceria com a Galeria Fonseca Macedo e Walk&Talk, e da Chili com Carne.

Ainda entre “abalos”, haverá conversas moderadas pelo The Creative Independent com as mulheres artistas do festival sobre produção musical no feminino, residências artísticas de Gala Drop e Gabriel Ferrandini, ambas com co-produção Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, de Liz Harris aka Grouper no Pico do Refúgio e Quinta do Bom Despacho, outra parceria ZDB/Tremor, e do artista plástico Fernando Almeida em colaboração com o seu par João Paulo Lima.

Destaque também para o MINI TREMOR, programação de animação, concertos, dj sets e uma sessão de curtas propostas pelo Shortcutz-Lisboa pensada para pais e filhos a arrancar com na manhã de 8 de Abril, com a companhia circense Fungis Maxis Truxis a ser mestre de cerimónias.

Previsto ainda tratamento de luxo para os noctívagos, que poderão estrar no modo 24h, graças às contribuições nos pratos de DJ de Favela Riscos, Black, DJ Milhafre e Varela.

Na sessão de abertura do TREMOR e em jeito inaugural, será projetado em estreia mundial o documentário “AZ-RAP – Filhos do Vento”, para selar a aposta do festival nas rimas e batidas insulares. Este filme produzido pela Red Bull Media House é um retrato da cena hip-hop dos Açores, com foco nas comunidades da Terceira e de São Miguel e ramificações para os Estados Unidos. Tal como o TREMOR, esta obra explora o carácter singular de uma cultura com identidade sonora muito própria.

É caso para dizer: “Preparem os sismógrafos”.

 



Açores 24Horas

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