Vasco Cordeiro não vai ao Conselho de Estado por coincidir com Dia da Região Autónoma dos Açores

O presidente do Governo dos Açores não vai estar no Conselho de Estado convocado para a próxima segunda-feira, 20 de maio, data que coincide com o Dia da Região, disse à Lusa fonte oficil do executivo regional.

Vasco Cordeiro não vai estar assim no primeiro Conselho de Estado convocado desde que tomou posse como presidente do Governo dos Açores, em novembro passado, por ser este o Dia da Região Autónoma dos Açores, segundo a mesma fonte.

A sessão solene do Dia da Região Autónoma dos Açores realiza-se na segunda-feira, às 11:00 na Assembleia Legislativa regional, na cidade da Horta, ilha do Faial.

O Presidente da República convocou na segunda-feira o Conselho de Estado para o dia 20 de maio, ao abrigo do artigo 145.º, alínea e), segunda parte, da Constituição, que estabelece que compete a este órgão “aconselhar o Presidente da República no exercício das suas funções, quando este lho solicitar”.

Esta é a décima reunião do Conselho de Estado, o órgão político de consulta do Presidente da República, desde que Cavaco Silva é chefe de Estado.

A convocatória de Cavaco Silva surge um dia depois de o Governo ter aprovado as condições da contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões, também chamada de “TSU dos pensionistas”, numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que confirmou as condições necessárias ao fecho da sétima avaliação da ‘troika’.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, o Conselho de Estado vai também contar com interrogações porque “falta saber qual vai ser o resultado da eleição na Alemanha, falta saber que posição toma a Alemanha, se quer mesmo a união dos bancos ou não quer”.

“Falta saber até onde querem ir os vários países em termos de força do euro e em termos de futuro político da União Europeia”, acrescentou.

Neste debate centrado no “futuro”, Marcelo Rebelo de Sousa acredita ainda que vai ser discutida a “situação dos bancos, a situação das economias e das moedas”. “É uma discussão muito importante, mas em que muitas peças faltam, como é natural”, sublinhou.

 

Lusa

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