Vasco Cordeiro nega existência de dívida ao Serviço Nacional de Saúde e defende gestão açoriana do setor na região

O candidato do PS/Açores à presidência do Governo Regional nas eleições previstas para outubro, Vasco Cordeiro, negou hoje a existência de “qualquer dívida” da Região ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Não existe dívida”, afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao novo Hospital de Angra do Heroísmo, na Terceira, recusando a existência de uma dívida nesta área dos Açores ao Governo da República.

O Ministério da Saúde revelou recentemente que os Açores têm uma dívida de 59 milhões de euros ao SNS relacionada com cuidados de saúde prestados a açorianos no continente, mas a situação já foi rejeitada por Carlos César, presidente do Governo Regional, alegando que os açorianos “não se tornam estrangeiros” quando chegam a Lisboa.

Para Vasco Cordeiro, nesta questão “é essencial não haver posições de meios-termos”, considerando que está em causa a “dignidade dos açorianos” e a igualdade de todos no acesso aos cuidados de saúde.

No final da visita que hoje realizou ao novo Hospital da Ilha Terceira, o candidato socialista salientou a necessidade de “rentabilizar” e “gerir melhor” as infraestruturas de saúde que existem no arquipélago.

“Temos desafios que se colocam ao nível da própria gestão, que urge melhorar, na componente financeira, mas isso deve ser feito dentro da nossa região, isso é possível fazer com os recursos que nós temos e gerindo bem esses recursos”, afirmou.

Vasco Cordeiro considerou que é possível reduzir o défice do Serviço Regional de Saúde através do reforço das verbas do Orçamento da Região e de medidas que “melhorem a gestão e a racionalidade” do setor.

Nesse sentido, recordou que, entre 2010 e 2011, o Serviço Regional de Saúde “conseguiu poupar 24 milhões de euros”, destacando o esforço de racionalização que é possível realizar nesta área.

“Da mesma forma que fizemos isso, conseguiremos fazê-lo no futuro, sem necessidade de fazer intervir o Governo da República, que aquilo que fará, assim que tiver oportunidade de por mão neste setor, é encerrar serviços, à semelhança do que está a fazer no continente”, afirmou Vasco Cordeiro.

 

Lusa

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