“Temos que aproveitar a existência dos Conselhos de Ilha para, cada vez mais, serem uma voz de cada uma das ilhas junto de outros níveis do poder (governo e administração regional), para que haja uma articulação entre as opções políticas”, frisou Vasco Cordeiro em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o Conselho de Ilha da Terceira.
Para Vasco Cordeiro, estes órgãos podem reforçar a sua importância “através da valorização das competências consultivas que já têm”, mas também pela “reavaliação da forma como podem contribuir a outros níveis para as relações entre diversos níveis de poder”.
A construção do Cais de Cruzeiros de Angra do Heroísmo foi um dos assuntos abordados neste encontro, mas Vasco Cordeiro, que esteve ligado ao processo enquanto desempenhou funções de secretário regional da Economia, escusou-se a comentar, alegando que ainda decorre a consulta pública.
“Antes das próximas eleições todas as decisões que é necessário tomar em relação a esta matéria serão tomadas e serão tornadas públicas as perspetivas que cada um tem em relação a este processo”, afirmou.
Por seu lado, o presidente do Conselho de Ilha da Terceira, António Maio, salientou aos jornalistas que este órgão aguarda pela audição da equipa projetista para se pronunciar sobre o projeto de construção do cais de cruzeiros, defendendo a necessidade de “potenciar o que já existe”.
“Este investimento pode ser importante realizar na malha urbana e como complemento à atividade turística da ilha, mas não descurando aquilo que é entendido que seja feito a nível da plataforma logística na Praia da Vitória”, frisou.
